O primeiro Natal oficial do reinado de Carlos III foi marcado por polêmicas e decisões que chamaram a atenção do público e da imprensa.
Em um gesto que muitos consideraram uma demonstração de distanciamento, o monarca optou por não convidar seu irmão,
o príncipe Andrew, e seu filho mais novo, o príncipe Harry, para as celebrações natalinas da família real.
As festividades ocorreram em Sandringham, uma residência tradicionalmente usada pela família real para celebrar o Natal.
No entanto, a ausência notável de Andrew e Harry reforçou a tensão nos relacionamentos familiares, que já vinham sendo alvo de especulações.
O príncipe Andrew, envolvido em controvérsias relacionadas a questões legais e sua associação com Jeffrey Epstein, tem enfrentado críticas públicas e foi afastado de suas funções reais. Já o príncipe Harry, que vive nos Estados Unidos com sua esposa Meghan Markle e seus filhos, continua a atrair atenção após o lançamento de sua autobiografia e diversas declarações que expuseram divergências dentro da família.
Fontes próximas ao palácio afirmam que a decisão de Carlos III foi tomada para evitar distrações e manter o foco na renovação da imagem da monarquia britânica em seu novo reinado. Contudo, críticos apontam que essa exclusão pode intensificar as divisões familiares e prejudicar a reputação do rei.
Enquanto isso, membros da realeza, incluindo o príncipe William e sua família, estiveram presentes nas celebrações, reforçando o papel central do herdeiro na futura monarquia. Observadores reais acreditam que Carlos III busca consolidar sua autoridade, mesmo que isso signifique tomar decisões difíceis e potencialmente impopulares.
As tensões dentro da família real britânica continuam a ser um tema de grande interesse, e os desdobramentos dessa situação devem ser acompanhados de perto nos próximos meses.