O dirigente comunista Raimundo levantou duras críticas durante um discurso recente,
afirmando que existe uma ofensiva anticomunista acompanhada por uma campanha de desinformação em escala global. Segundo ele, essas ações visam distorcer ideais progressistas e deslegitimar lutas sociais que buscam alternativas ao sistema capitalista vigente.
Raimundo também apontou o dedo ao Partido Socialista (PS), acusando-o de cumplicidade com as políticas implementadas pelo Governo atual.
Ele alegou que, sob a liderança do PS, há uma continuidade de medidas que, em sua visão, favorecem grandes corporações em detrimento dos direitos dos trabalhadores e da justiça social.
“Vivemos num contexto onde os interesses do grande capital determinam as políticas, e o PS se apresenta como cúmplice nesse processo. Isso se reflete na incapacidade do Governo em enfrentar problemas estruturais, optando por soluções que aprofundam desigualdades sociais”, declarou Raimundo.
Além disso, o líder comunista destacou que a desinformação é uma ferramenta utilizada para manipular a opinião pública e desacreditar movimentos que defendem transformações profundas. “Essa ofensiva anticomunista não é apenas uma questão local, mas parte de um esforço coordenado internacionalmente para suprimir ideias que representam uma ameaça ao status quo”, acrescentou.
O discurso de Raimundo ocorre em um momento em que o Partido Comunista busca reforçar sua posição no cenário político, chamando atenção para os desafios enfrentados pela classe trabalhadora e para a necessidade de um diálogo mais crítico sobre o papel do Governo e dos partidos dominantes.
Representantes do PS ainda não responderam publicamente às acusações. No entanto, analistas políticos sugerem que a retórica de Raimundo reflete uma estratégia do Partido Comunista para mobilizar sua base diante das crescentes tensões sociais e econômicas em Portugal.
A mensagem de Raimundo termina com um apelo à união de forças progressistas para resistir ao que ele chamou de “ataques sistemáticos aos direitos conquistados” e para construir uma sociedade mais justa e igualitária.