A fortuna mais elevada da lista pertence às herdeiras de Américo Amorim, enquanto a mais baixa é do empresário Paulo Fernandes. Saiba aqui quais fortunas mais elevadas de Portugal.

Portugal soma 50 grandes fortunas em todo o seu território, com os valores a ascenderem a mais de 300 milhões de euros. A revista Forbes Portugal, pertence ao grupo Media9, do qual o Jornal Económico faz parte, elaborou o seu habitual ranking dos mais ricos.

Com algumas mudanças, o maior destaque vai para o valor do património amealhado este ano pelos milionários: perto de 46 mil milhões de euros. Trata-se de um crescimento de quase cinco mil milhões de euros em relação ao ano passado e este conjunto de fortunas representa agora 17% do PIB português.

Outro dado interessante é que o top10 dos mais ricos deste ano equivalem a 9% do PIB gerado por Portugal, que ronda os 267 mil milhões de euros.

Ora, há semelhança do ano passado a lista é liderada pelas herdeiras de Américo Amorim: Fernanda (mulher), Paula, Luísa e Marta (filhas). Só estas quatro mulheres somam um volumoso património de 5,4 mil milhões de euros este ano, um valor que subiu cerca de 400 milhões de euros desde 2023.

Nesta lista de fortunas em Portugal cabem nomes como Mário Ferreira (dono da Douro Azul e acionista da Media Capital), Rosália Teixeira (dona da Porto Editora e da Bertrand), Alice, João e Helena Nabeiro (grupo Delta Cafés), Manuela Medeiros (fundadora da Parfois) e o empresário de futebol Jorge Mendes (Gestifute/Start SGPS).

Por sua vez, o último da lista das fortunas nacionais é o empresário Paulo Fernandes, acionista do grupo Cofina/Medialivre e que tem participações na Altri e na Ramada. O seu património ascende a 310 milhões de euros.

Fora da lista avaliada ficam os responsáveis pelos unicórnios portugueses, uma vez que são desconhecidas as suas participações nestas empresas, como por exemplo Tiago Paiva e Cristina Fonseca (Talkdesk), Paulo Rosado (OutSystems), Marcelo Lebre (Remote), Virgílio Bento (Sword Health), Diogo Mónica (Anchorage) ou Nuno Sebastião (Feedzai). Também Cristiano Ronaldo ficou de fora da lista por a Forbes ter tido algumas dificuldades em encontrar qual o valor dos negócios do capital da seleção portuguesa.