Parece que a harmonia familiar teima em não regressar ao Palácio da Zarzuela. Não há, de todo, forma dos Borbón voltarem a dar-se bem,
sem zangas, quezílias e muitas mágoas do passado. Ainda no início desta semana, a rainha Sofia foi confrontada com uma posição do filho que a magoou de sobremaneira.
O rei voltou a transmitir à mãe que não viajará para a Grécia nem assistirá ao casamento de Nicolás, sobrinho da emérita e primo direito de Felipe,
que se realizará já esta sexta-feira, 7 de fevereiro. Esta decisão do monarca terá a ver com a recusa de Letizia em estar presente em mais um evento da lado da família grega do marido junto da qual nunca se sente bem-vinda. De facto, para muitos a espanhola é mesmo ‘persona non grata’.
Desta vez, a rainha escudou-se na desculpa de ser o dia da morte da sua irmã Erika Ortiz, alegando que não será um bom dia para festas. A rainha tem a agenda livre de qualquer compromisso oficial e está decidida a passar a data junto da mãe, Paloma Rocasolano.
Perante a recusa de Letizia em acompanhá-lo ao casamento do primo, Felipe acabou por decidir por ficar em Madrid. Uma atitude que a rainha Sofia não entendeu. Na última conversa que teve com o filho, a emérita chegou mesmo a chorar de tristeza e até lhe terá dito que ele é um “frouxo”.
Sem Felipe e Letizia, a Casa Real de Espanha será, então, representada pela rainha Sofia, pelas infantas Elena e Cristina e alguns filhos destas. A princesa Irene da Grécia, irmã de Sofia, deverá permanecer em Madrid devido ao seu frágil estado de saúde. Ainda assim, os grandes ausentes são, uma vez mais, os reis.