Quatro anos de pena suspensa e 16.500 euros para racismo contra filhos de Bruno Gagliasso e Giovanna Ewbank
Um tribunal português condenou uma mulher a quatro anos de pena suspensa e ao pagamento de uma multa de 16.500 euros por atos de racismo cometidos contra os filhos de Bruno Gagliasso e Giovanna Ewbank.
O caso, que chocou o Brasil e Portugal, ocorreu em julho de 2022, na região de Costa da Caparica,
quando a ré proferiu insultos racistas contra as crianças Titi e Bless, ambos adotados pelo casal de atores.
Além das ofensas às crianças, a acusada também insultou verbalmente outros turistas angolanos que estavam no local. Segundo testemunhas, a mulher chegou a exigir que eles saíssem da praia por serem negros. A atitude gerou indignação e levou Giovanna Ewbank a confrontar a agressora de maneira firme, o que repercutiu amplamente nas redes sociais e na mídia internacional.
Durante o julgamento, a ré admitiu parcialmente os fatos, mas tentou minimizar a gravidade de suas ações. No entanto, o tribunal considerou as provas contundentes e destacou que os atos configuraram discriminação racial, um crime grave com implicações legais e sociais.
A decisão judicial inclui a pena suspensa, o que significa que a condenada não será presa, desde que não cometa novos delitos durante o período estipulado. Além disso, a multa de 16.500 euros será destinada a iniciativas de combate ao racismo e promoção da igualdade.
Bruno Gagliasso e Giovanna Ewbank, que estiveram presentes no julgamento, agradeceram pelo apoio recebido e destacaram a importância de combater o racismo em todas as suas formas. “Essa decisão é uma vitória não só para a nossa família, mas para todas as vítimas de preconceito racial”, afirmou Giovanna.
O caso reacendeu debates sobre racismo e preconceito em Portugal, reforçando a necessidade de ações mais contundentes para combater essas práticas.